28/04/2013

Relatos...

Comecei a escrever para desabafar, minha infância tinha traços de sofrimento e escrever me fortalecia como mente e aliviava meu coração.
Depois fui crescendo e aprendendo a amar e gostar de escrever de infinitas formas.
A cada paixão e esquecimento o papel, as palavras em meu mundo iam se transformando em algo tão sólito que já não conseguiria mais viver sem.
Resolvi mostrar aos poucos o que escrevia, fosse por paixão ou por sofrer, fosse para me acalmar ou tirar o sentimento que fervilhava em meu peito.



Na fase mais turbulenta da minha vida, quase no final da adolescência até minha juventude, a melancolia contaminou meus textos. Eram pesados e cheios de mágoas e dúvidas.
Depois disso decidi não escrever quando estivesse a ponto de derramar meu sangue ao invés de tinta.
Transformei sentimentos em versos, relatei angústias e emoções e talvez não o tenha feito lindamente.
Talvez tenha ainda faltado um pouco de tempero, de ousadia.
Mas o tempo não é apenas um tormento, o presente não é a definição completa de quem viveu.
Na verdade, nem os textos, nem a plenitude de viver tem destino.
Hoje escrevo, publico, busco novos leitores, novas publicações, que você goste, que eu goste, que alguém veja e seja feliz.
Já não sei mais ser parte sem este mundo, não posso mais parar.




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