17/12/2009

Voleibol, paixão!

Meu amigo LG (Luís Gustavo), deu a dica para eu escrever sobre o vôlei. Gostei dela e gostaria de compartilhar com vocês algo que me acompanha desde meus 14 anos de idade, quando comecei a praticar voleibol pelo colégio.
                Tudo começou com a minha mãe que foi, e ainda é, uma grande jogadora de vôlei. A história dela foi interrompida pela gravidez, acredito que ela nunca se conformou muito com isso.
                Tendo um exemplo dentro de casa, resolvi praticar esse esporte. Sempre fui muito baixa para ele, mas mesmo assim, sonhava em ser uma jogadora de seleção brasileira. No meu quarto, mas precisamente, no guarda-roupas, eu tinha uma marcação da minha altura e de onde eu queria chegar, minha meta era 1,70 e meu alvo 1,75. Toda noite ao rezar eu pedia para que eu fosse bem alta para poder ser uma grande jogadora de vôlei.
                Os anos foram passando e eu fui crescendo pouco, afinal, ainda não encontraram muitas técnicas para isso, e juro que eu tentei todas as caseiras... Ficar pendurada, dormir de ponta cabeça (acho que essa me enganaram), fazer promessa, etc. Resultado, tenho 1,68 quando pedem e 1,65 quando medem.
                Joguei vôlei de quadra pelo time da cidade, tenho boas histórias pra contar... Não fomos campeãs em muitas coisas, algumas. Mas foi uma experiência única, tanto como atleta quanto como ser humano.
                O esporte ensina a trabalhar em equipe, a superar a si mesmo, a ter determinação, disciplina, objetividade, garra, vontade e muito mais. Com toda a certeza meus filhos seguirão esse caminho. Ao menos tentarei incentivá-los.
                Quando acabou essa fase e entrei pra faculdade, vi que não teria muita chance com o vôlei, comecei a pensar que Deus tinha algo maior preparado para mim, comecei a pensar no vôlei como um hobbie e não mais como profissão. Mas a paixão era grande e decidi não desistir enquanto eu ainda pudesse continuar. Se fosse me espelhar em minha mãe já tenho mais uns 20 anos pelo menos.
                Em 2004 mudei para o vôlei de praia, já havia jogado um jogos da juventude em 2001, mas surgiu a oportunidade e eu encarei. Desde então minha troca de duplas é mais constante do que a troca de calcinhas, e só para constar, eu troco de calcinhas todos os dias. (Ufa!)
                O vôlei de praia é fantástico e me seduziu de uma forma facinante. Já ganhei competições menores, níveis regionais, mas jogos maiores tinha sempre ficado distante dos primeiros lugares... Talvez pelas minhas 399999 duplas, e algumas vezes, pelo cansaço físico.
                Nesse fim de semana, depois de 3 meses sem fazer uma caminhada direito, a Rose (minha dupla atual, leia-se fim-de-semana), resolveu me chamar pra jogar o campeonato Paranaense, campeonato este que reuni as melhores duplas do Paraná. Fui, mas avisei que estava sem jogar e que talvez não aguentasse jogar tudo.
                Fomos para a final, e apesar das más línguas falarem que só tinham 2 duplas, tinham 7, um nível não tão alto, mas o suficiente pra exaltar nossa conquista.
                Fui para final, com mais dor do que vontade de jogar. Não foi um jogão, porque eu não conseguia correr direito, mas eu gostei. Gostei de ter dado um passo além, de ter chegado em um lugar que sempre busquei nessas competições, o pódio.
                E o mais importante é que, graças ao bom Deus, eu não me importo com os outros, e a grande prova da minha vida é que eu não preciso provar nada pra ninguém, afinal, se eu fosse maior ou uma jogadora melhor, eu estaria com toda a certeza alçando voos (nova regra ortográfica rs) maiores. Porque como vocês já estão cansados de saber, eu não me contento pelo que tenho, mas pelo que eu posso ser!!!!
                

3 comentários:

  1. É isso aí Bru! O que move a gente são as paixões. E a sua paixão pelo vôlei com certeza é um fator do seu sucesso. E mesmo que este não seja nas quadras (ou arenas), com certeza é na vida.
    Abraço!
    Bons saques por aí!

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  2. UAUU maninhaaa
    adorei oq vc escreveu...
    te amoo..

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